Cordel, a palavra encantada ...
O cordel veio da Europa
no fim do século passado
no Nordeste do Brasil
ele foi bem implantado
e os poetas conseguiram
com ele bom resultado.
História de Mariquinha e José Souza Leão (autor desconhecido)
História de Mariquinha e José Souza Leão (autor desconhecido)
Oficina do Cordel
O gênero cordel é uma criação literária muito significativa na cultura nordestina. A proposta é que o aluno conheça modalidades básicas da composição das estrofes, métrica e rima, mas, no tocante ao processo criativo do cordel, o mais importante é a iniciativa de produzir e o conhecimento do patrimônio cultural.
Breve histórico do cordel
O cordel é uma atividade de contar histórias que vem desde a Idade Média e, no Brasil, é muito mais difundido na região Nordeste do que em outras partes. Teve origem em Portugal, na Idade Média, porque os folhetos ficavam pendurados por cordões ou barbantes, em exposição. O mesmo hábito – e nome – continuou nas feiras do nordeste brasileiro, onde, ao mesmo tempo em que os folhetos são vendidos, os versos são declamados.
Modalidades
As modalidades mais conhecidas e usadas são as quadras, as sextilhas, as sétimas e as décimas. Vamos ficar com as duas primeiras, por considerarmos mais adequadas para principiantes.
Métrica
A métrica diz respeito à quantidade de sílabas de cada verso, cujo número admite uma variação de no máximo uma sílaba. A regra da métrica admite a junção ou separação das sílabas gramaticais, as chamadas sílabas poéticas.
Rimas
O gênero cordel é uma criação literária muito significativa na cultura nordestina. A proposta é que o aluno conheça modalidades básicas da composição das estrofes, métrica e rima, mas, no tocante ao processo criativo do cordel, o mais importante é a iniciativa de produzir e o conhecimento do patrimônio cultural.
Breve histórico do cordel
O cordel é uma atividade de contar histórias que vem desde a Idade Média e, no Brasil, é muito mais difundido na região Nordeste do que em outras partes. Teve origem em Portugal, na Idade Média, porque os folhetos ficavam pendurados por cordões ou barbantes, em exposição. O mesmo hábito – e nome – continuou nas feiras do nordeste brasileiro, onde, ao mesmo tempo em que os folhetos são vendidos, os versos são declamados.
Modalidades
As modalidades mais conhecidas e usadas são as quadras, as sextilhas, as sétimas e as décimas. Vamos ficar com as duas primeiras, por considerarmos mais adequadas para principiantes.
Métrica
A métrica diz respeito à quantidade de sílabas de cada verso, cujo número admite uma variação de no máximo uma sílaba. A regra da métrica admite a junção ou separação das sílabas gramaticais, as chamadas sílabas poéticas.
Rimas
Na quadra:
Devem rimar a última palavra do segundo e do quarto verso.
Exemplo:
1°) A vida quando somente
2º) Quer vingar, frutificar
3º) Fica depois de partir,
4°) Ah, quem não ousa sonhar!
Na sextilha
Devem a última palavra do segundo, do quarto e do sexto verso.
Exemplo:
1º) Vou lhes contar uma história
2º) Do Pavão Misterioso
3º) Que levantou vou na Grécia
4º) Com um rapaz corajoso
5º) Raptando uma condessa
6º) Filha de um conde orgulhoso
Atividades Propostas
Tempestade de palavras rimadas
Essa dinâmica facilita o processo criativo, ajudando a superar os bloqueios, por criar um ambiente de criação coletiva.
Funcionam assim: escolhido o tema e algumas palavras chave, os alunos vão falando palavras que rimam com estas, pertencentes ao campo semântico do tema.
Por exemplo:
Lenda: fenda, tenda, parlenda, contenda.
Assombração: visão, maldição, perseguição, aparição.
Luz: conduz, reluz, produz.
Alma: calma, palma.
Depois de elaborados, a troca dos textos entre os grupos ou pessoas é fundamental para estimular a produção e melhorar a qualidade dos textos.
Devem a última palavra do segundo, do quarto e do sexto verso.
Exemplo:
1º) Vou lhes contar uma história
2º) Do Pavão Misterioso
3º) Que levantou vou na Grécia
4º) Com um rapaz corajoso
5º) Raptando uma condessa
6º) Filha de um conde orgulhoso
Atividades Propostas
Tempestade de palavras rimadas
Essa dinâmica facilita o processo criativo, ajudando a superar os bloqueios, por criar um ambiente de criação coletiva.
Funcionam assim: escolhido o tema e algumas palavras chave, os alunos vão falando palavras que rimam com estas, pertencentes ao campo semântico do tema.
Por exemplo:
Lenda: fenda, tenda, parlenda, contenda.
Assombração: visão, maldição, perseguição, aparição.
Luz: conduz, reluz, produz.
Alma: calma, palma.
Depois de elaborados, a troca dos textos entre os grupos ou pessoas é fundamental para estimular a produção e melhorar a qualidade dos textos.
Xilogravura alternativa
Para ilustrar os folhetos de cordel, ou mesmo campanhas e cartazes,
xilogravura alternativa, feita de isopor é prática, bonita, e não fica
nada a dever à tradicional. A seguir explicamos o processo passo a passo.
1º Reaproveite bandejinhas de isopor que embalam frutas, carnes e frios frios.(folhas de isopor não servem, pois são muito porosas e pouco resiste resistentes.) Corte as laterais da forma de isopor.
2º Desenhe livremente com um lápis, apertando bem, mas sem furar, para d deixar sulcos;
3º Passe por cima do isopor um pedaço de papel sulfite amassado pa para deixar com aparência de madeira;
Para ilustrar os folhetos de cordel, ou mesmo campanhas e cartazes,
xilogravura alternativa, feita de isopor é prática, bonita, e não fica
nada a dever à tradicional. A seguir explicamos o processo passo a passo.
1º Reaproveite bandejinhas de isopor que embalam frutas, carnes e frios frios.(folhas de isopor não servem, pois são muito porosas e pouco resiste resistentes.) Corte as laterais da forma de isopor.
2º Desenhe livremente com um lápis, apertando bem, mas sem furar, para d deixar sulcos;
3º Passe por cima do isopor um pedaço de papel sulfite amassado pa para deixar com aparência de madeira;
4º Com um rolinho de pintura preenchido com tinta guache passe por cima da bandeja desenhada, espalhando bem a tinta;
5º Com a tinta espalhada, imprima o desenho em uma folha de sufite, apertando bem a forma contra a folha;
6º Com cuidado retire a forma e deixe a figura impressa secar.
5º Com a tinta espalhada, imprima o desenho em uma folha de sufite, apertando bem a forma contra a folha;
6º Com cuidado retire a forma e deixe a figura impressa secar.
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